Um dia, um pensador indiano fez a seguinte pergunta aos seus discípulos:
"Porque é que as pessoas gritam quando estão aborrecidas?"
"Gritamos porque perdemos a calma", disse um deles.
"Mas, porquê gritar quando a outra pessoa está ao seu lado?", questionou novamente o pensador.
"Bom, gritamos porque desejamos que a outra pessoa nos ouça", retrucou outro discípulo.
E o mestre volta a perguntar:
"Então, não é possível falar-lhe em voz baixa?"
Várias outras respostas surgiram, mas nenhuma convenceu o pensador.
Então, ele esclareceu:
"Vocês sabem porque é que se grita com uma pessoa quando se está aborrecido?
O facto é que, quando duas pessoas estão aborrecidas, os seus corações se afastam muito.
Para cobrir esta distância precisam de gritar para poderem escutar-se mutuamente.
Quanto mais aborrecidas estiverem, mais forte terão que gritar para se ouvirem, através da grande distância.
Por outro lado, o que sucede quando duas pessoas estão apaixonadas?
Elas não gritam. Falam suavemente. E, porquê?
Porque os seus corações estão muito perto. A distância entre elas é pequena.
Às vezes, os seus corações estão tão próximos, que nem falam, somente sussurram.
E, quando o amor é mais intenso, não necessitam sequer sussurrar, apenas se olham, e basta.
Os seus corações se entendem.
É isso que acontece quando duas pessoas que se amam estão próximas."
Por fim, o pensador conclui, dizendo:
"Quando vocês discutirem, não deixem que os vossos corações se afastem, não digam palavras que os distanciem mais, pois chegará um dia em que a distância será tanta que não encontrarão o caminho de volta".
Música Especial de Natal, 2006
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Jesus, o Deus Filho, escolheu deixar as riquezas do céu para tornar-se um de nós.
Tornou-Se Emanuel - Deus conosco - para revelar-nos o amor do Pai e mostrar-nos na prática que a separação de Deus (isto é, o pecado) produz SIM morte. Ele substituiu-nos na morte que deveríamos morrer e para qual não havia esperança de ressurreição. A segunda morte (Apocalipse 2:11; 20:6 e 14; 21:18).
Deste ponto de vista, é possível dizer que o Natal é, em si mesmo, um presente. O presente de Deus para o Homem, "Porque Deus tanto amou o mundo, que deu o Seu único Filho, para que todo aquele que nEle crer não morra, mas tenha a vida eterna" (João 3:16, BLH).
É tempo de adorá-Lo! De reconhecer nossa necessidade dEle. De se entregar a Ele.
É tempo de paz e união e amor. Paz, porque Deus reconciliou-nos conSigo ao revelar-nos claramente através de Jesus que sempre esteve interessado e envolvido em nossa felicidade eterna (Heb 13:20-21). União, porque somos irmãos em Cristo concebidos para a vida eterna sob a bênção e direção de Deus (Salmos 133). Amor, porque Deus é Amor e mesmo nossa capacidade de amar deriva dEle (I João 4:19).
É Natal! E um feliz Natal acontece quando percebemos que Jesus Cristo é o presente gratuito de Deus e quando somos levados naturalmente à uma entrega completa a Ele.
Desejamos um completo e FeLiZ NaTaL à VOCÊ em JESUS!
Grupo HINOVAÇÃO.
E, quando orardes, não sejais como os hipócritas; pois gostam de orar em pé nas sinagogas, e às esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam a sua recompensa. Mas tu, quando orares, entra no teu quarto e, fechando a porta, ora a teu Pai que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará. E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios; porque pensam que pelo seu muito falar serão ouvidos. Não vos assemelheis, pois, a eles; porque vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes de vós lho pedirdes. Portanto, orai vós deste modo: Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome;venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu;o pão nosso de cada dia nos dá hoje;e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós também temos perdoado aos nossos devedores;e não nos deixes entrar em tentação; mas livra-nos do mal. [Porque teu é o reino e o poder, e a glória, para sempre, Amém.] Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós;se, porém, não perdoardes aos homens, tampouco vosso Pai perdoará vossas ofensas. (Mt 6, 5-15) PASSOS DA ORAÇÃO (um guião)1. RelaxaçãoFazendo silêncio interior… respirando e acalmando-se… escolhendo o sítio, ambiente de recolhimento e paz. O corpo reza2. Presença de DeusCair na conta de que Deus está comigo, está comigo, está em mim, na minha história e em tudo o que me envolve… quer estar comigo e eu vou (quero) estar com Ele. Fazer um acto de fé.3. Oração preparatória ou rectificação a intençãoPedir a Deus que é Pai e Senhor, que “todas as minhas intenções, acções e projectos” bem como esta oração se orientem unicamente para Ele e para cumprir a Sua vontade”.4. Composição do lugarConforme a matéria da oração ou texto da Escritura, imaginar a casa, a cena, as palavras, os intervenientes… metendo-me, tornando-me pesente.5. Petição“Pedir o que quero”, conforme a matéria proposta, pedir a graça de alcançar de Deus o objectivo que nessa oração se pretende. Por exemplo, alegria, arrependimento, luzpara discernir, conhecimento interno de Jesus, etc. 6. Leitura/meditação dos textos bíblicos ou tema das notas pessoaisÀ medida que vou lendo, lentamente, saborear, falar com Deus, com Jesus… entrarnum diálogo de intimidade… e ir aplicando a mim o que vou entendendo. Sem pressa. Tomar nota dos sentimentos, das consolações e desolações, das passagens importantes, dos desejos, dos propósitos. Às vezes como quem escreve uma carta a um amigo! Ir encontrando o que mais me ajuda a estar com Ele. 7. Colóquio ou conversa finalQuando estiver para acabar a oração, nunca o fazer sem uma conversa concreta para pontualizar, resumir, fixar… agradecer. “Como um amigo fala com outro amigo”.8. Pai-Nosso finalTer esta ou outra forma de acabar.9. (Avaliação)Depois de terminada a oração, ajuda sempre pensar “Como é que correu?” e tirar conclusões vendo o que mais ajudou ou prejudicou, o que faltou. Aprende-se a orar, orando; reflectindo sobre a própria oração e melhorando. É preciso aprender a “tirar proveito” da experiência, qualquer que ela seja, com mais ou menos consolações.Nuno Tomar de Lemos, sj Outubro 1999 RECORDAR A MINHA HISTÓRIA COM DEUS
Nuno Tomar de Lemos, sj Outubro 1999 |