Lisboa, 17 de Janeiro de 2008
Um abraço em Cristo,
Grupo de Jovens do Lumiar
Equipa Vicarial de Jovens da II Vigararia de Lisboa
16.01.2008, Catarina Almeida
Enquanto o Governo proíbe o cigarro, permite e paga o aborto
O Presidente da República Portuguesa convocou hoje o referendo à despenalização do fumo em locais públicos, depois de o Tribunal Constitucional se ter pronunciado favoravelmente à pergunta: "Concorda com a despenalização do fumo em locais públicos, se realizado por opção do fumador maior de idade ou emancipado?"
Desde 2008, conhecem-se 130 processos terminados, com 344 arguidos (todos de baixos rendimentos) e 103 condenações. Segundo a análise feita pelos deputados que requereram o referendo, a maioria dos fumadores julgados tinha entre 35 e 50 anos e fumava por prazer.
Conhece-se agora o primeiro movimento a favor da despenalização, Sim, Fumamos! No documento constitutivo do movimento, que reúne fumadores de vários quadrantes políticos, partidários e culturais, lê-se: "Os julgamentos de Lisboa, Coimbra e Braga são exemplos da ineficácia da actual lei - não evita que se fume e coloca os fumadores numa posição desumana de penalização e humilhação."
Aquando da elaboração da lei, o Governo de Sócrates afirmou ter em conta sobretudo a prevenção do tabagismo, proibindo-o, protegendo assim a sociedade, principalmente os cidadãos mais vulneráveis. "É vergonhosa a condição a que nós, fumadores, somos remetidos. Empurram-nos para a barra do tribunal, abrindo espaço a que se criem espaços privados de higiene e condições. Somos actualmente vítimas do fumo do vão de escada e sentimo-nos verdadeiros criminosos. No entanto, aqueles que têm posses conseguem fumar sem ser importunados."
Enquanto a actual lei se mantiver, acontecerão as denúncias e, como consequência, a investigação policial sobre fumadores e suas famílias. O tabagismo clandestino é um flagelo e um problema de saúde pública. A actual política de proibição impede o SNS de ajudar os fumadores, prevenindo os seus riscos através da educação para a saúde.
Talvez não cheguemos a ler esta notícia no ano de 2028. É, claro está, uma analogia aparentemente exagerada e desproporcionada entre o aborto e a caça aos fumadores.
Mas a verdade é que vivemos numa sociedade onde o aborto não é penalizado em nome da liberdade individual; ao mesmo tempo, vemos nos primeiros dias de Janeiro notícias como "Três homens apanhados a fumar pela polícia".
Que modelo de sociedade estamos a construir e, sobretudo, o que significa para nós a liberdade? Somos actualmente a sociedade do "sanitariamente correcto", mesmo que não se olhe a medidas despropositadas para impor ao indivíduo o que ele pode ou não fazer. O critério da razoabilidade e da intervenção mínima do Estado nas liberdades individuais é preterido em função do padrão uniformizador dos hábitos e das consciências.
Está patente aos olhos de todos que o tabagismo é um problema actual e efectivo. O ataque às causas, a prevenção e, sobretudo, a sua proibição são medidas indiscutivelmente eficazes na luta contra uma das maiores causas de mortalidade a nível mundial.
Porém, o mesmo raciocínio não serve já interesses tão ou mais fundamentais como o valor da vida em si, o valor da vida dos outros. Enquanto o Governo proíbe o cigarro, permite e paga o aborto. Por absurdo, uma grávida com menos de 10 semanas pode ser punida por fumar, mas não o será se abortar o seu filho.
O aborto é um flagelo a ser combatido. Há um ano poderíamos acrescentar que até aqui estamos todos de acordo. Mas não é verdade: um primeiro balanço da aplicação da lei do aborto mostra-nos já, ainda a quente, que a banalização do aborto é o resultado da permissividade com que passámos a tratar a questão.
Portugal precisa de uma política de saúde consistente e coerente: identificar os males, combater as causas, fomentar as práticas que evitem o flagelo, seja através da prevenção, seja através do apoio às alternativas e, finalmente, proibir as práticas prejudiciais, respeitando os valores de liberdade em confronto.
Do tabagismo poderá recuperar-se o fumador, do aborto nunca mais se recuperarão pelo menos duas vítimas: a mãe e o seu filho. Ainda continuamos a tempo de o evitar. Fumadora e ex-mandatária do Diz Que Não
É curioso observar como a vida nos oferece resposta aos mais variados questionamentos do quotidiano... Vejamos:
A mais longa caminhada só é possível passo a passo...
O mais belo livro do mundo foi escrito letra por letra...
Os milénios se sucedem, segundo a segundo...
As mais violentas cachoeiras se formam de pequenas fontes...
A imponência do pinheiro e a beleza do ipê começaram ambas na simplicidade das sementes...
Não fosse a gota e não haveria chuvas...
O mais singelo ninho se fez de pequenos gravetos e a mais bela construção não se teria efectuado senão a partir do primeiro tijolo...
As imensas dunas se compõem de minúsculos grãos de areia...
Como já refere o adágio popular, nos menores frascos se guardam as melhores fragrâncias..
É quase incrível imaginar que apenas sete notas musicais tenham dado vida à "Ave Maria", de Bach, e à "Aleluia", de Hendel...
O brilhantismo de Einstein e a ternura de Teresa de Calcutá tiveram que estagiar no período fetal e nem mesmo Jesus, expressão maior de Amor, dispensou a fragilidade do berço...
... Assim também o mundo de paz, de harmonia e de amor com que tanto sonhamos só será construído a partir de pequenos gestos de compreensão, solidariedade, respeito, ternura, fraternidade, benevolência, indulgência e perdão, dia a dia...
Ninguém pode mudar o mundo, mas podemos mudar uma pequena parcela dele:
esta parcela que chamamos de "Eu".
Não é fácil, nem rápido...
Mas vale a pena tentar!
(autor desconhecido)
Caros amigos,
A campanha pública pela defesa do Hospital D. Estefânia, está, neste momento, em marcha. Todos hesitamos em dar alguns passos mais arrojados, mas a seguinte frase fala por si: "podemos eventualmente nos arrepender do que fizemos, mas daquilo que não fizemos não há remédio".
Trata-se da defesa de um direito das nossas crianças, mas também dos descendentes. Trata-se da defesa de um Património Nacional. Trata-se de defesa também de um modelo de civilização, em que há espaço para proteger e amar as crianças, de forma a que possam crescer com algum capital de pureza e confiança no mundo dos adultos, e para elas próprias construírem um mundo melhor.
Trata-se de uma forma de obrigar a um debate público sobre matéria que devia estar divulgada por direito de cidadania.
Se em erro, nos redimiremos.
Em relação ao abaixo assinado, se de acordo, assumam e o divulguem.
Divulguem sem demora e, se de acordo com conteúdo, igualmente a página do blog que vêem no rodapé do manifesto.
Esta lista de distribuição foi realizada aleatoriamente entre contactos dispersos e não vincula ninguém ao seu conteúdo.
Agradecemos o contrário: todas as críticas e opiniões, como é habitual de muitos que estão nesta lista de distribuição.
Adiram à formação da pró-associação em defesa do Hospital.
Não é necessário trabalhar no Hospital.
Convidamos, nomeadamente, Pais, Antigos Doentes, Associações de Defesa da Criança etc....
Grupo que " Deu a cara pelo manifesto " por ordem alfabética:
Francisco Domingues , Filipe Catela Mota, José Pedro Vieira, Orlando Cardoso, Pedro Paulo Mendes , Sá Couto, Sara Rocha, Teresa Rocha, Maria Eduarda Mendes,
PARA ACEDER AO MANIFESTO BASTA CLICAR DUAS VEZES O ENDEREÇO ABAIXO E DEPOIS SE DE ACORDO ASSINAR.
A nossa oração Senhor, não pode ser outra
senão acção de graças por quanto nos destes este ano:
amor e alegria, saúde e amizade, graça e perdão.
Nem sempre demos conta…
Obrigado por nunca teres permitido
que se acabasse o amor,
não o que temos para receber
mas o que temos para dar.
Comprovamos que o teu amor
ultrapassou as nossas expectativas;
E de novo o nascimento do teu Filho Jesus
enche o vazio das nossas vidas pequenas e estéreis.
Hoje recomendamos-te todos os que amamos
e os que trabalham pela paz e pelo bem dos outros.
Ensina-nos a ter um coração atento, sensato e agradecido.
Enche-nos de TI.
Ámen.